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Floor Finds #1: Marko Hietala

Floor Finds #1: Marko Hietala

Além do “Storytime” em seu canal do Youtube, Floor Jansen lançou também o “Floor Finds“, do qual consiste em um bate-papo com outros artistas. O primeiro convidado do primeiro episódio é o Marko Hietala, baixista do Nightwish. A tradução você confere a seguir.


Storytime: Episódio #1 | Episódio #2


Ω

Olá e bem vindos ao “Floor Finds”. Esse é o primeiríssimo episódio e meu primeiro convidado será o Marko Hietala. Ele faz parte do Nightwish junto comigo e é meu irmão de consideração, e eu estou muito feliz que ele seja meu primeiro convidado.  

A idéia deste “Floor Finds” é ter um convidado que responderá às perguntas que eu perguntarei, então teremos uma conversa que poderá ser relacionada à música, natureza ou a qualquer tópico.  Nesse caso, uma das perguntas que apareceram online depois que eu perguntei a vocês quem deveria ser meu primeiro convidado e para quem eu deveria perguntar primeiro, foi uma pergunta sobre Aliens: Há vida no espaço? 

Essa pergunta não foi especificamente para o Marko mas eu sei que ele é muito interessado neste tópico. Ele já leu todo tipo de pesquisa científica sobre o assunto e também adora ficção científica, então eu fiz essa pergunta para ele, o que resultou numa conversa fantástica.  

Uma pequena apresentação acerca do meu primeiro convidado, apesar de eu achar que ele não precise de apresentações.  O Marko toca no Nightwish há muito mais tempo que eu e desde sempre nos demos muito, muito bem. Nos conhecemos desde 2002 e ele é um baixista fantástico, um vocalista fantástico e um músico fantástico. Ele vive e respira música. Ele é um artista fantástico no palco, também. Além do Nightwish, ele fez parte da banda Tarot e outros tipos de projetos, mas ele acabou de lançar seu primeiro álbum solo, chamado “Pyre of the Black Heart”, que vale muito a pena ouvir. Então, com Marko Hietala, começamos nosso “Floor Finds, episódio 01”. 

Floor: Estamos gravando! E a pergunta é: Você acredita em Aliens? Você acha que há vida lá fora?
Marco: Ok… essa é uma pergunta que não possui uma resposta muito certa no momento, mas há muitas teorias e informações .Recentemente apareceu uma pesquisa que definiu que, na Via Láctea, galáxia cujo nosso sistema solar faz parte, existiriam outros 36 planetas como a Terra no momento e que poderiam sustentar uma civilização que poderia possivelmente se comunicar. Essa foi a aposta que eles fizeram através das últimas informações dos processos químicos e físicos que estes planetas estão formando, suas idades, idades das estrelas e tudo o mais. Porque quando se fala em Aliens, civilizações e formas de vida, para que eles fossem suficientemente sofisticados, a evolução deveria ser simultânea de tal forma que para que eles fossem suficientemente sofisticados para se comunicar conosco. E, novamente, sabemos que a vida no universo possui bilhões e bilhões de anos.

Floor: Sim. (risos)
Marco: Estamos falando de pelo menos do triplo do tempo que o Planeta Terra existe. Então essas outras civilizações poderiam estar a nossa frente em milhões de anos, facilmente. E poderíamos nunca saber da existência delas se eles se mutassem em uma existência comparada a ascensão dos Deuses em algum outro lugar. E os que vieram antes de nós, nós nunca saberíamos deles porque eles se comunicariam através das batidas de pedra na madeira.

Floor: Sim. (risos)
Marco: Então este é o problema de comunicação entre civilizações. Mas, no final das contas, aqui no nosso sistema solar, nós temos a “Jovian Moon Europa”, que é coberta por aproximadamente 20 quilômetros de gelo em alguns lugares, e em outros teríamos um oceano líquido de água, com mais centenas de quilômetros de profundidade. Água em forma líquida significa vida em potencial e, portanto, existe a possibilidade de uma evolução paralela, seja no nosso sistema solar ou há a possibilidade de que esta vida contamine outros lugares através do vácuo de espaço, o que não é o vácuo como pensamos, é cheio de coisas e partículas, gases e nuvens, e há organismos muito muito robustos que podem aguentar radiações, congelamentos próximos a zero.

Floor: Sim, aqui no planeta Terra também, certo?
Marco: Sim. Basicamente até qualquer cometa que atinja a terra, como por exemplo o que destruiu os dinossauros, espalharia nuvens de poeira e vida microbiana do espaço. Isso também ocorreria em outros planetas que possivelmente produziriam vida. Então há a contaminação original, da qual fazemos parte, que pode ter vindo de outro planeta, isso é possível também. Então essa é a minha… resposta baseada em ficção científica e ciência. Mas eu acredito que seria excepcionalmente arrogante pensar que somos os únicos.

Floor: Eu concordo com isso. Essa teria sido minha resposta. Eu não sou tão engajada neste material como você, obviamente. Eu sei que você gosta deste tema, tanto da ciência em si quanto da ficção científica. Eu não sei o quanto disso já foi escrito em ficção científica e que se tornou algo cientificamente provado.
Marco: Bom, Jules Verne, no século 18, escreveu um livro sobre homens que voavam para a lua e também sobre homens que fizeram viagens submarinas. Um século depois e tudo isso se tornou verdadeiro.

Floor: É interessante pensar no que virá. Qual a sua opinião, se você pensar que as imagens encontradas nas relíquias Mayas e nas pirâmides, por exemplo, possuem coisas que estão no céu? E também pelo fato de que ainda não descobrimos como as pirâmides forma construídas.
Marco: Sim, é verdade. Mas é claro, agora há teorias, por exemplo, para a construção das pirâmides e eu não sei qual tipo de medidas sônicas são feitas hoje. Os equipamentos estão ficando mais sofisticados, então uma espiral de tunelamento é uma das teorias. De que elas foram construídas através de um (faz movimentos circulares com as mãos) … e construíram paredes em volta. Essa é uma das teorias. Também criaram imagens que você pode ver apenas pelo céu, ou pelo topo de montanhas ou se você for para algum lugar próximo. E há muitas pessoas falando com deuses nessa época, também.

Floor: É verdade! Mas é engraçado que elas, por séculos, têm estado lá. Por que Deus estaria lá em cima? Por que ele não estaria bem na nossa frente, ou por que não estaria no chão, por exemplo?
Marco: O céu é cheio de coisas misteriosas e magníficas, cheio de tempestades e blá blá blá, eclipses e estrelas e coisas maravilhosas que não podemos tocar.

Floor: É, deve ser por isso.
Marco: É a maior coisas que podemos verificar com nossos olhos.

Floor: Sim, sim, exatamente, é um conceito interessante. É engraçado que, se você pensa em aliens ou vida no espaço, em cada filme produzido eles são considerados uma ameaça. E há cientistas corajosos que são curiosos pelo tema. Seria fantástico saber se há, de fato, uma forma de vida que evoluiu simultaneamente conosco ou, como seria legal, saber que estão à nossa frente, que já vivem num planeta que é três vezes mais velho, como você descreveu nosso sistema solar.
Marco: Sim. Claro que há coisas que, por exemplo, se olharmos para este estado e pensarmos nos tipos de medidas tomadas com o Corona Vírus que nós vemos os governos tomarem. Por exemplo, os chineses foram muito efetivos por causa do sistema autoritário. Então civilizações, raças, e suas culturas. Não podemos, de fato, ter certeza. Nós esperamos que, não importa o que encontremos, caso encontremos no futuro, que eles sejam tão sofisticados que eles apreciariam a vida.

Floor: Sim, claro e obviamente acentuariam a vida.
Marco: Mas claro, vemos que o sistema totalitário também é afetado quando falamos de civilizações e raças. E nós somos o tipo de inteligência emocional altruísta no nosso melhor. Mas, por exemplo, se falarmos das Lulas. Alguns desses animais são muito, muito inteligentes e se comunicam por células luminosas na pele e parece que há certos comandos, palavras e frases nessas coisas e que eles passam adiante. Mas, mesmo sendo tão inteligentes, se uma delas, num cardume, é ferida, elas imediatamente a canibalizam.

Floor: Sim, mas talvez essa seja uma emoção humana, pensar que isso é algo cruel, que talvez essa seja sua forma de limpar a bagunça.
Marco: É verdade!

Floor: Já que estão feridas, não vão sobreviver.
Marco: Pode ser também porque, apesar de sermos inteligentes emocionalmente e esperarmos que a inteligência seja flexível, nós não podemos ser assim se formos vistos como presa. E isso é algo sobre o qual os escritores de ficção científica se preocupam. Por que a vida, não importa como ela seja, não importa quão sofisticada ela seja, nós somos os seres mais sofisticados que conhecemos. E ainda assim matamos para comer. Seja de forma vegetariana, carnívora ou onívora, de qualquer forma, tudo o que comemos, matamos para comer.

Floor: Sim.
Marco: Há algo fundamental na vida. Quando nos iluminamos, tentamos preservar a grandeza do conhecimento. Mas temos as Lulas que parecem ser inteligentes, mas não apreciam essa ideia, ainda.

Floor: não, elas têm uma perspectiva diferente, obviamente.
Marco: E, dependendo do tipo de vida para o qual você evolui e qual o tipo de cultura com a qual você evolui em termos de inteligência, as opções podem ser incontáveis.

Floor: Definitivamente, e o intelecto pode ser visto de maneiras diferentes, eu diria. Talvez a Lula seja inteligente o suficiente para dizer “ok, estou ferida, não quero me tornar uma presa, não vou mais viver saudável, eu não vou continuar com meus genes saudáveis, então acabou para mim”. Isso poderia ser considerado uma forma inteligente de preservar a espécie. Ou então o golfinho que usa uma porcentagem maior do cérebro e, portanto, é muito inteligente.
Marco: Seria legal saber se a lula, que está ferida e sabe que não pode sobreviver, está voluntariamente ficando para ser comida.

Floor: Sim, isso é verdade, mas se elas se comunicam, então elas devem ter algo …
Marco: … como permissão e não somente oportunismo pessoal.

Floor: Sim, sim. Isso é algo interessante. Algo para os cientistas estudarem. Eu acho que as lulas são muito interessantes. Eu li em algum lugar que ainda não pudemos descobrir de onde vem seu DNA. E que parece uma organização de fora da Terra. Será uma teoria ou há verdade nisso?
Marco: Tem isso, eu também sabia, que há uma pequena contaminação cruzada da teoria da vida envolvendo elas também.

Floor: Sim. É algo realmente fascinante. Mas eu concordo com a primeira ideia de que seria algo muito arrogante pensar que estamos sozinhos.
Marco: Mas se relacionar a esta inteligência… não é nada arrogante.

Floor: Sim, vamos ver… vamos ver se nós evoluímos enquanto espécie. Se nós estivermos preparados o suficiente para a informação que vêm de fora do nosso próprio espaço, isso significa que até agora, nós tivemos nossas mãos cheias de culpa por tudo o que aconteceu no planeta, eu diria. Tanto pela preservação das espécies quanto da cooperação com outras espécies, não contaminando nossos biótopos, por exemplo, como temos feito, e temos sido punidos por isso com um vírus tão amável…
Marco: Eu tenho que mencionar, também, esse assunto que falamos de que a inteligência em si, apesar de pensarmos que ela é extremamente útil para sobrevivência na evolução, ela também tem seus revezes. E provavelmente eles nos tornaram vulneráveis a todo tipo de doenças mentais e também nos faz processar padrões de forma que queremos ver a mão de Deus quando ganha na loteria. Porque queremos ver os padrões, como se “eu fiz isso, e aquilo aconteceu e há um significado para isso.” E isso é um revés da inteligência, o fato de que criamos teorias para o desconhecido e frequentemente seguimos coisas que queremos seguir. Mas então também há a imaginação, que é brilhante e com ela podemos prever coisas no futuro. Ou criar um mundo feito por nós em filmes, ou livros, ou o que quer que seja. Ela tem seus revezes, mas é algo brilhante de ter, eu acho.

Floor: Definitivamente. Seria interessante ver o quão longe outras criaturas nesse planeta chegaram, porque penso que acabamos de começar a estudar o seu intelecto e quão longe suas emoções vão, em termos de empatia, luto, por exemplo, você pode ver que elefantes possuem um luto longo. Você pode ver outros animais tendo empatia com outras espécies. Então há muito ainda que, há não muito tempo atrás, ainda diríamos que “é apenas um animal”.
Marco: Como os corvos, eles tem esses mesmos tipos de padrões e, como na nossa língua, são sílabas e sinais diferentes que, sozinhos, não possuem significado, mas da maneira que os organizamos, atribuímos significados a eles, e quando os juntamos, eles se tornam frases. Os corvos tem as mesmas estruturas ao grasnar. E, como experiência pessoal, em fevereiro eu pude fazer uma pequena turnê solo antes do mundo ficar estranho. E, numa certa manhã, estávamos esperando para o local do show abrir e estávamos conversando no ônibus, havia dois carros estacionados do lado de fora com gelo nos telhados, havia um par de corvos. Um estava no capô e o outro no telhado chutando pedaços de gelo do telhado para o para-brisa até chegar no capô, onde o outro estava parando-o. E então eles trocaram de lugar. E o outro fazia o mesmo. E então o outro pulou no chão, pegou um copo de papelão vazio e voou de volta ao telhado do carro com ele no bico e colocou o copo para que rolasse no para-brisa e o outro parou o copo.

Floor: Legal.
Marco: Eles estão brincando, se divertido de manhã.

Floor: Wow.
Marco: E eu vi com meus próprios olhos e os outros caras da banda estavam lá também e disseram “olha só pra eles, estão se divertindo”.

Floor: Eles são uns dos animais mais inteligentes, certamente. Onde quer que vão, eles gostam de brincar e podem até interagir no nível de que eles brincam juntos e criaram um jogo que repetem e fazem uns com os outros, como se dissessem “ei, olha isso aqui, podemos brincar com isso”. Há tanto neste planeta, mesmo, que é quase alienígena para nós, eu diria, para muitos humanos. Que há ainda muito o que aprender do esplendor, inteligência e emoções dos animais. Digo, pessoas com animais de estimação, elas têm uma boa ideia disso, mas acho que vai além de “cães e gatos” e talvez um coelho ocasional, mas há tanto mais também.

Bom, para terminar essa conversa super legal, eu queria saber o que você tem feito e quais são os planos para um futuro próximo até que possamos, finalmente, nos encontrar, não cada um em sua casa, mas … O que você tem feito e quais são seus planos?
Marco: Até agora tenho aproveitado para conhecer melhor nossa menininha aqui, essa cachorrinha Nadia, e tocaNdo muita guitarra, tocado muito baixo, cantado muito, escrito um monte de letra esquisita, muita coisa engraçada está saindo. Tenho que ter muito cuidado para ver se elas são coisas realmente boas. Mas, é, tem sido muito calmo. A merda é que não pudemos tocas as músicas do álbum ao vivo, como você sabe bem. Mas tempos calmos também se tornaram muito bons quando eu parei e pensei que “pronto, eu preciso aceitar isso”, e o mundo não muda, independente do quanto você quer que ele mude.

Floor: Não, verdade.
Marco: Sim, e aí você se organiza nisso tudo e começa a viver sua vida. Tem sido um bom momento sabático inesperado.

Floor: Não, verdade.
Marco: Sim, e aí você se organiza nisso tudo e começa a viver sua vida. Tem sido um bom momento sabático inesperado.

Floor: Sim.
Marco: Então eu acho que sou um dos sortudos. Sei que há muitas pessoas que estão passando por esse momento de forma muito difícil. E fomos abençoados por trabalhar numa empresa que pôde continuar com nossos pagamentos neste momento.

Floor: Sim, isso é um luxo, não poder se preocupar. E, de fato, sentar e pensar “ok, não posso fazer isso, então o que mais há para ser feito?”. É ótimo que a criatividade tem crescido tanto em nós dois.
Marco: A casa está mais arrumada do que já esteve em…

Floor: A mesma coisa aqui. Pude fazer as menores coisas que geralmente não dá pra fazer. É maravilhoso. E você tem pulado no lago como me disse antes, né.
Marco: sim, eu tenho feito isso. Eu também mantive o jato d´água, então a geração mais nova tem corrido pelo lago algumas vezes.

Floor: Maravilhoso. Sem costelas quebradas dessa vez?
Marco: Não, não, sem costelas quebradas dessa vez.

Floor: Sim, podemos falar que você levou sua super máquina para a gravação do “Endless Forms Most Beautiful”.
Marco: Sim, usamos o jato d’água e eu e o Tero estávamos sentados no jacaré de abóbora e o Tuomas estava dirigindo e eu disse que ele não poderia passar de 30 milhas por hora, vai ser perigoso. Mas ele não se conteve, ele disse “eu não pude me conter”. E aí fomos nessa curva e o jacaré foi na curva de fora então a força centrífuga nos puxou em aproximadamente 60 milhas e nós voamos. O Tero disse “nós vamos morrer!” e eu estava morrendo de rir e eu senti a batida que me deixou tonto por um momento e pensei “eu estou vivo, estou vivo”, e voltando e tentando voltar a respirar. Mas era difícil respirar. Ok, costela quebrada, na outra semana, nos ensaios foi muito fácil para cantar.

Floor: Sim, e o baixo bem pesado.
Marco: E o Tuomas dizendo “me desculpe, eu não consegui me segurar, era muito legal pilotar aquilo, eu tive que ir mais rápido” e eu “ok, ok, agora você sabe”. E aí logo depois o Tuomas e o Troy disseram que o Khai estava pilotando e eles avisaram para não ir além de 30 milhas. Adivinhe o que aconteceu? “Eu não consegui me segurar, era muito legal de pilotar”. Mais uma costela quebrada.

Floor: Sim, naquele verão tivemos dois membros da banda com costelas quebradas porque “não conseguiram se segurar”.
Marco: acho que deve ter sido difícil para o Troy assoprar as flautas naquela semana.

Floor: Muito legal, sim. Bom, por alguma razão você não levou esse jacaré quando fizemos o “Human Nature” no verão passado.
Marco: Bom, naquele verão, quando tivemos esse par de costelas quebradas foi excepcional com o clima e estava muito mais quente.

Floor: Sim, no norte, com aquele calor, aquilo foi excepcional, mas definitivamente mais seguro sem aquele crocodilo.
Bom, muito obrigada por essa conversa tão boa e eu estou ansiosa para vê-lo de novo e te dar um grande abraço, livres do Corona, e sem você se quebrar de novo.

Marco: Vamos dizer… vamos ficar saudáveis e continuar fazendo coisas saudáveis.
Floor: Sim, boa ideia. Eu diria semana que vem, mas não será possível, então, assim que pudermos.

Floor: Quando isso passar.
Marco: Quando isso passar. Vai acontecer!

Floor: Grande, grande, grande abraço daqui agora. Se cuide. Vou colocar uma música de violino.
Marco: Ok. Tchau, tchau. Ah, grande abraço para a família também.

Floor: Você também, para suas meninas.
Marco: Eu vou para a varanda da próxima vez.

Floor: Legal! Obrigada pela entrevista!
Marco: Tchau, tchau.