PT: Tom Englund – Evergrey
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O último álbum lançado em setembro deste ano, intitulado de ‘The Storm Within‘ é considerado um dos mais fortes álbuns e emocionais até a presente data, e representa também, os 20 anos de carreira do Evergrey. O crescimento como um grupo é notável, e temos também a participação especial da nossa querida Floor Jansen, vocalista do Nightwish.
Tivemos a oportunidade de enviar algumas perguntas ao Tom Englund, líder, vocalista e guitarrista da banda Evergrey!
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Muito obrigada pela oportunidade, Tom.
1. O álbum “The Storm Within” surge bem a tempo do aniversário de 20 anos da banda e toma a forma de um dos álbuns mais intensos e profundos que o Evergrey já compôs. Levando em consideração que o disco lida com assuntos mais delicados da vida cotidiana, como você descreveria o processo criativo utilizado na composição do álbum?
Tom Englund: Geralmente, tentamos sentir o clima e, uma vez que isso é feito, passamos a compor com base nessa atmosfera, no que queremos passar para as pessoas. Neste álbum em especial, nós tínhamos essas ideias que passavam a imagem de campos imensos todos desolados no espaço sideral vindo da nossa criatividade. Nós insistimos nessas sensações e começamos a visualizar uma ida à Islândia para gravar os clipes, e criamos esse mundo para onde poderíamos fugir quando estivéssemos num momento criativo. Foi uma experiência pessoal incrível na qual nós nunca nos havíamos sentido tão imersos antes.
2. As pessoas podem ter uma primeira impressão singular ao ouvir o álbum pela primeira vez, mas, ao ouvir novamente, é possível descobrir novas particularidades naquela primeira impressão e nas sensações que ela transmitia. Como você descreveria essas particularidades?
Tom Englund: Eu acho que os álbuns do Evergrey sempre tiveram como objetivo ser uma fonte de descoberta de coisas novas, até mesmo ao ouvi-los pela centésima vez. Nós nos dedicamos muito no trabalho dos mínimos detalhes, que, às vezes, tornam-se uma experiência mais objetiva em que até mesmo nós podemos aproveitar o processo de uma maneira singular. Então, há, de fato, muitas horas de trabalho dedicadas a cada um dos menores detalhes do disco.
3. Como vocês decidiram qual música teria a participação da Floor Jansen?
Tom Englund: Bom, nós meio que compusemos a música após ela ter aceitado participar do disco. Até então, tínhamos trechos da música prontos que foram se juntando e formando algo maior depois de sabermos que ela participaria, o que foi uma maneira nova e empolgante de compor uma música.
4. Você e a Floor são bons amigos e trabalhar com ela deve ser algo muito empolgante. Como foi trabalhar ao lado dela durante o processo de escolha da música que contaria com a participação e durante o desenvolvimento das músicas “In Orbit” e “Disconnect”?
Tom Englund: Acho que poder trabalhar com amigos de diferentes culturas e áreas musicais é o que me faz sentir uma pessoa de sorte. É de uma feliz coincidência estar numa posição em que há a chance de participar da carreira musical do seus amigos. Nós nos conhecemos há muito tempo e, desde então, ela se tornou famosa. É claro que nos enche de orgulho vê-la alcançar tanto reconhecimento, mas ela continua sendo a mesma pessoa pé-no-chão. Nós nos divertimos muito durante todo o processo!
5. A gravação do clipe da música “The Paradox of Fame” contou com a participação da sua esposa num dos ocais mais incríveis (e misteriosos) da Islândia. Por que você escolheu aquele lugar em especial e qual é a relação dele com a trilogia de clipes?
Tom Englund: Bom, o disco inteiro é, como disse, baseado numa sensação, em uma atmosfera. Além disso, ele também é baseado numa mesma “linha narrativa” cujos temas principais são o amor e a perda. Esses são assuntos com os quais todos somos capazes de nos identificar, mas nós, da banda, queríamos (e até talvez precisássemos) de uma mudança drástica nessa linha narrativa de forma que ela ocorresse num ambiente mais dramático. A Islândia é um país que oferece essa ambientação em todos os aspectos. O clipe mostra apenas uma de 11 músicas e três delas têm clipes que tivemos a oportunidade de produzir para passar essa mensagem de uma maneira mais intensa num ambiente como o da Islândia.
6. Sobre as letras do disco: qual delas você considera ser a que mais o emociona? Como se fosse uma espécie de reflexão sobre tudo o que você quis transmitir para quem ouve o disco. Além disso, com qual das músicas você se identifica mais intensamente no sentido de como se sente acerca dos temas discutidos no álbum?
Tom Englund: A música “The Impossible” é, para ser honesto, uma das minhas preferidas de todos os tempos. Em termos de letra, ela passa a ideia de algo não ser suficiente, de não ser capaz de ir até o fim mesmo quando se dá tudo de si e vai o mais longe que se é capaz. É uma música que lida com essa ideia de perceber que se fez tudo o que era possível e que o que a outra pessoa exige é impossível de ser feito. Eu gosto da ideia da fragilidade e como ela envolve a compreensão de algo, mas de uma maneira triste.
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Tracklist:
01. Distance
02. Passing Trough
03. Someday
04. Astray
05. The Impossible
06. My Allied Ocean
07. In Orbit (feat. Floor Jansen)
08. The Lonely Monarch
09. The Paradox Of The Flame
10. Disconnect (feat. Floor Jansen)
11. The Storm Within
Distance | Passing Through | The Paradox of the Flame
Ω
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